terça-feira, 16 de abril de 2013

Deus tem o melhor pra você! Romanos 12:2






Eu já perdi a conta de quantas vezes já ouvi “Deus tem o melhor para você!”. Seja em cultos dominicais, em reuniões e festas cristãs, e, principalmente, quando alguém está passado por momentos de grande dificuldade.

É comum que quando passamos por momentos difíceis ou quando estamos em momentos decisivos de nossa vida decidamos compartilhar nossas dificuldades com outras pessoas; e, mais comum ainda, infelizmente, é que tais pessoas nos cerquem com positivismo e palavras otimistas que, muitas das vezes, terminam com o grande “chavão cristão”: Não se preocupe! Deus tem o melhor pra você! 

Realmente, consolarmos uns aos outros é perfeitamente Bíblico, pois a Bíblia nos diz que devemos “Chorar com os que choram” (Rm12: 15); mas, neste artigo, desejo ater-me à definição humanista que tem substituído o verdadeiro sentido de “O melhor de Deus” como consolo para o crente.

Para grande parte das pessoas o “melhor de Deus” é o não sofrer, ter uma vida financeira abastada e o sucesso profissional; para alguns outros é conseguir uma vida amorosa bem-sucedida, ou apenas um viver nesta terra carnalmente simples e feliz. Entretanto, tais definições estão tão longe da verdade quanto o céu está do inferno.

                Antes de analisarmos se de fato Deus tem o melhor para nós, precisamos saber o que de fato vem a ser o “melhor de Deus”; e, para explica-los, basear-me-ei na Carta de Paulo aos Romanos em seu capítulo 12, versículo 2, onde está escrito:

“Não se amoldem ao padrão deste mundo, mas transformem-se pela renovação da sua mente, para que sejam capazes de experimentar e comprovar a boa, agradável e perfeita vontade de Deus.”(Romanos 12:2)


A Bíblia nos diz que a vontade de Deus é Boa, Agradável e Perfeita, logo o melhor de Deus não é nada mais nada menos do que a própria vontade de Deus! Afinal, o que pode ser melhor do que Sua vontade? A minha? A sua? De maneira nenhuma, caro irmão!

De fato, Deus nos reserva o melhor, mas o que realmente precisamos compreender é que o melhor de Deus é Sua santa vontade concretizada por meio de seus decretos eternos.  Quer seja algo que, mesmo momentaneamente, leve-nos à tristeza ou que faça-nos felizes, quer gostemos, quer não, quer aceitemos, quer não!

O propósito de Deus está fundamentado na soberania absoluta, ordenado pela sabedoria infinita, ratificado pela onipotência e cimentado pela imutabilidade. Todas as coisas operam juntamente para o bem daqueles que amam a Deus e são chamados segundo o Seu propósito (Romanos 8:28);  por conseguinte, quando Deus nos promete que tudo irá cooperar para nosso bem, Ele nos promete que levar-nos-á a conhecê-Lo, e que, gradativamente, seremos transformados à imagem e semelhança de Cristo, pois esta é a vontade de nosso Senhor para Seus eleitos.

Tudo o que Deus planejou acontecerá; toda boa dádiva, todo o dom perfeito, todo fenômeno, ainda que pareça mau à primeira vista, ou que nos cause dor, vêm daquele em quem não há mudança nem variação (Tiago 1:17), e nisso consiste o melhor de Deus para seus eleitos.

Não incorra no erro de pensar que Deus é obrigado a lhe dar alguma coisa, e muito menos seja enganado ao crer que você merece algo que não seja o fogo eterno do inferno! Da mesma maneira, não devemos basear exigências humanas em uma interpretação equivocada das escrituras, que tornam Deus um mero “gênio da lâmpada”.

Deus não nos promete sucesso financeiro, profissional, amoroso e nem mesmo uma vida tranquila e feliz, mas muito pelo contrário, pois a única vez que encontramos promessas dessa natureza nas escrituras elas procedem justamente da boca daquele que é dito “Pai da mentira”, durante a tentação de Jesus:


“E disse-lhe: Tudo isto te darei se, prostrado, me adorares.” (Mateus 4:9)

Cristo nos promete que Sua vontade será cumprida em nossa vida, quer gostemos, quer não; quer entendamos, quer não. E, ao final de tudo, o seu melhor e mais Santo será nos dado para honra e Glória de Cristo.
Não desanime, pois se você estiver em Cristo, Deus tem o melhor para você! Sua Santa vontade – a saber, Cristo Jesus em nós.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Total Depravity (Total Inability)


Total Depravity (Total Inability)

Total Depravity is probably the most misunderstood tenet of Calvinism. When Calvinists speak of humans as "totally depraved," they are making an extensive, rather than an intensive statement. The effect of the fall upon man is that sin has extended to every part of his personality -- his thinking, his emotions, and his will. Not necessarily that he is intensely sinful, but that sin has extended to his entire being.
The unregenerate (unsaved) man is dead in his sins (Romans 5:12). Without the power of the Holy Spirit, the natural man is blind and deaf to the message of the gospel (Mark 4:11f). This is why Total Depravity has also been called "Total Inability." The man without a knowledge of God will never come to this knowledge without God's making him alive through Christ (Ephesians 2:1-5).

sábado, 6 de abril de 2013

Regeneration Precedes Faith - by R.C. Sproul

 



One of the most dramatic moments in my life for the shaping of my theology took place in a seminary classroom. One of my professors went to the blackboard and wrote these words in bold letters: "Regeneration Precedes Faith."

These words were a shock to my system. I had entered seminary believing that the key work of man to effect rebirth was faith. I thought that we first had to believe in Christ in order to be born again. I use the words in order here for a reason. I was thinking in terms of steps that must be taken in a certain sequence. I had put faith at the beginning. The order looked something like this:

"Faith - rebirth -justification."

I hadn’t thought that matter through very carefully. Nor had I listened carefully to Jesus’ words to Nicodemus. I assumed that even though I was a sinner, a person born of the flesh and living in the flesh, I still had a little island of righteousness, a tiny deposit of spiritual power left within my soul to enable me to respond to the Gospel on my own. Perhaps I had been confused by the teaching of the Roman Catholic Church. Rome, and many other branches of Christendom, had taught that regeneration is gracious; it cannot happen apart from the help of God.

No man has the power to raise himself from spiritual death. Divine assistance is necessary. This grace, according to Rome, comes in the form of what is called prevenient grace. "Prevenient" means that which comes from something else. Rome adds to this prevenient grace the requirement that we must "cooperate with it and assent to it" before it can take hold in our hearts.

This concept of cooperation is at best a half-truth. Yes, the faith we exercise is our faith. God does not do the believing for us. When I respond to Christ, it is my response, my faith, my trust that is being exercised. The issue, however, goes deeper. The question still remains: "Do I cooperate with God's grace before I am born again, or does the cooperation occur after?" Another way of asking this question is to ask if regeneration is monergistic or synergistic. Is it operative or cooperative? Is it effectual or dependent? Some of these words are theological terms that require further explanation.

A monergistic work is a work produced singly, by one person. The prefix mono means one. The word erg refers to a unit of work. Words like energy are built upon this root. A synergistic work is one that involves cooperation between two or more persons or things. The prefix syn -means "together with." I labor this distinction for a reason. The debate between Rome and Luther hung on this single point. At issue was this: Is regeneration a monergistic work of God or a synergistic work that requires cooperation between man and God? When my professor wrote "Regeneration precedes faith" on the blackboard, he was clearly siding with the monergistic answer. After a person is regenerated, that person cooperates by exercising faith and trust. But the first step is the work of God and of God alone.

The reason we do not cooperate with regenerating grace before it acts upon us and in us is because we can- not. We cannot because we are spiritually dead. We can no more assist the Holy Spirit in the quickening of our souls to spiritual life than Lazarus could help Jesus raise him for the dead.

When I began to wrestle with the Professor's argument, I was surprised to learn that his strange-sounding teaching was not novel. Augustine, Martin Luther, John Calvin, Jonathan Edwards, George Whitefield - even the great medieval theologian Thomas Aquinas taught this doctrine. Thomas Aquinas is the Doctor Angelicus of the Roman Catholic Church. For centuries his theological teaching was accepted as official dogma by most Catholics. So he was the last person I expected to hold such a view of regeneration. Yet Aquinas insisted that regenerating grace is operative grace, not cooperative grace. Aquinas spoke of prevenient grace, but he spoke of a grace that comes before faith, which is regeneration.

These giants of Christian history derived their view from Holy Scripture. The key phrase in Paul's Letter to the Ephesians is this: "...even when we were dead in trespasses, made us alive together with Christ (by grace have you been saved)" (Eph. 2:5). Here Paul locates the time when regeneration occurs. It takes place 'when we were dead.' With one thunderbolt of apostolic revelation all attempts to give the initiative in regeneration to man are smashed. Again, dead men do not cooperate with grace. Unless regeneration takes place first, there is no possibility of faith.

This says nothing different from what Jesus said to Nicodemus. Unless a man is born again first, he cannot possibly see or enter the kingdom of God. If we believe that faith precedes regeneration, then we set our thinking and therefore ourselves in direct opposition not only to giants of Christian history but also to the teaching of Paul and of our Lord Himself.

(Excerpt from the book, The Mystery of the Holy Spirit, by R.C. Sproul, Christian Focus).

 You can also check the Portuguese version of this article below: http://reformedfaith.blogspot.com.br/2013/04/regeneracao-precede-fe-por-rc-sproul.html

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Pode o Cristão consumir Bebida Alcoólica?





PERGUNTA:

Pode um Cristão consumir bebidas alcoólicas?     

[Ex. posso tomar uma cerveja enquanto como uma deliciosa Pizza?]

 RESPOSTA:

 Antes de irmos à resposta diretamente nas Escrituras, tomemos conhecimento do que diz nossa Confissão de Fé acerca do assunto:

I.                   A liberdade que Cristo, sob o Evangelho, comprou para os crentes consiste em serem eles libertos do delito do pecado, da ira condenatória de Deus, da maldição da lei moral e em serem livres do poder deste mundo. do cativeiro de Satanás, do domínio do pecado, do mal das aflições, do aguilhão da morte, da vitória da sepultura e da condenação eterna: como também em terem livre acesso a Deus, em lhe prestarem obediência, não movidos de um medo servil, mas de amor filial e espírito voluntário. Todos estes privilégios eram comuns também aos crentes debaixo da lei, mas sob o Evangelho, a liberdade dos cristãos está mais ampliada, achando-se eles isentos do jugo da lei cerimonial a que estava sujeita a Igreja Judaica, e tendo maior confiança de acesso ao trono da graça e mais abundantes comunicações do Espírito de Deus, do que os crentes debaixo da lei ordinariamente alcançavam.

[Tito 2:14; I Tess. 1: 10; Gal. 3:13; Rom. 8: 1; Gal. 1:4; At. 26:18; Rom. 6:14; I João 1:7; Sal. 119:71; Rom. 8:28; I Cor, 15:54-57; Rom. 5l: 1-2; Ef. 2:18 e 3:12; Heb. 10: 19; Rom. 8:14. 15; Gal. 6:6; I João 6:18; Gal. 3:9, 14, e 5: 1; At. 15: 10; Heb. 4:14, 16, e 10: 19-22; João 7:38-39; Rom. 5:5.]

Ante o exposto acima, cabe ressaltar que a igreja não pode proibir algo que não é proibido na Palavra de Deus, pois fazer isso é restringir a consciência do Homem por regras humanamente impostas, e isso é a essência do legalismo – tão amplamente criticado por Jesus nas escrituras.

Beber moderadamente é permitido na bíblia, mas embriagar-se é um pecado (Gal. 5:19-21). Nosso Senhor Jesus Cristo foi acusado de ser beberrão como nos mostra Mateus. 11:9, o que consequentemente nos sugere que de fato Ele  consumia bebidas alcoólicas, portanto partindo do pressuposto inegociável de que Cristo não pecou, é lógico afirmar que ele nunca se embriagou.

Sendo Deus Senhor da consciência, a igreja não pode declarar que algo é pecado se o próprio Deus não declarou. Amado irmão em Cristo, entenda que os cristãos jamais devem beber imoderadamente (Filipenses 4:5), mas lhes é permitido beber com moderação. Não são, pois, a temperança e o domínio próprio frutos da Obra regeneradora do Espírito Santo?

Cabe ressaltar que a questão é de estrito foro intimo do crente que pode decidir fazer uso de sua liberdade ou não.

        Cumpre ressaltar, que minha recomendação como cristão é de que aqueles que sentem frágeis, intolerantes, suscetíveis ao abuso do álcool ou possuam graves casos de alcoolismo na família devem manter-se abstêmios para que não violem o principio de sobriedade estabelecido por nosso Senhor
.
          Por fim, cabe ressaltar que tudo quanto fizermos deve ser feito para Glória de Deus, e portanto  o Cristão deve ponderar se aquilo que pratica está de alguma maneira contribuindo para exaltação de Cristo – morto e ressurreto.

Termino essa pequena explanação com um trecho da Palavra inspirada, concedida a Paulo, por nosso Senhor, em sua carta para o povo de Corinto:

Portanto, quer comais quer bebais, ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus. [1Coríntios 10:31]



Que o Espírito Santo nos conceda moderação para usufruirmos das liberdades dadas por Cristo aos seus eleitos.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Universal Redemption Must be Denied by Jonathan Edwards


Universal redemption must be denied in the very sense of Calvinists themselves, whether predestination is acknowledged or no, if we acknowledge that Christ knows all things. For if Christ certainly knows all things to come, he certainly knew, when he died, that there were such and such men that would never be the better for his death. And therefore, it was impossible that he should die with an intent to make them (particular persons) happy. For it is a right-down contradiction [to say that] he died with an intent to make them happy, when at the same time he knew they would not be happy-Predestination or no predestination, it is all one for that. This is all that Calvinists mean when they say that Christ did not die for all, that he did not die intending and designing that such and such particular persons should be the better for it; and that is evident to a demonstration. Now Arminians, when [they] say that Christ died for all, cannot mean, with any sense, that he died for all any otherwise than to give all an opportunity to be saved; and that, Calvinists themselves never denied. He did die for all in this sense; ’tis past all contradiction.


-Jonathan Edwards [1722], The “Miscellanies”: (Entry Nos. a–z, aa–zz, 1–500) (WJE Online Vol. 13) , Ed. Harry S. Stout, page 1 74

domingo, 18 de novembro de 2012

Perfil - Os Reformadores - John Wycliffe – (1320 -1384) ( Parte III)







           Tanto em seu “De Civili Domino” como no trabalho intitulado “ Determinatio Quaedam de Dominio”, Wycliffe explica que a igreja não deve se ocupar dos bens temporais e dessa maneira, como não poderia ser diferente, a nobreza inglesa deu excelente  acolhida a esse ensinamento, enquanto o clero privilegiado dava mostras crescentes de hostilidade. 

            Até aqui não havia um ataque direto ao sistema doutrinário da igreja romana, contudo, em 1377 o Arcebispo de Sudbury ordenou que Wycliffe se apresentasse diante do bispo de Londres para prestar esclarecimentos. O reformador se apresentou juntamente com seu protetor o Duque de Lancaster, Lord Percy, Marechal da Inglaterra, e quatro doutores, antes mesmo que Wycliffe abrisse a boca uma terrível discussão  foi iniciada entre seus protetores e o bispo Courtenay  fazendo com que a reunião terminasse de forma tumultuada antes mesmo de começar. 

            Em Maio do mesmo ano, o papa Gregório XI expediu para as altas instancias  da hierarquia inglesa, uma  bula que condenava 18 conclusões do tratado “ De Civili Dominio”. Segundo as determinações dessa bula a universidade de Oxford deveria enviar urgentemente Wycliffe  perante os dois grande prelados, Sudbury e Courtnay, que depois de examinar a veracidade das  acusações deveriam informar Roma. 

            Na verdade tudo era uma grande cilada para que Wycliffe terminasse preso, porém, nada disso aconteceu devido a inúmeras circunstancias: O Rei morreu no final de junho, os bispos demoraram para reagir e por fim, a universidade se negou a reconhecer o direito do Papa de ordenar a prisão de Wycliffe dentro da Inglaterra. 

Tradução livre feita por Allan Anthony da obra de Ricarno Cerni " Historia Del Protestantismo"- El estandarte de la verdad" 


sábado, 17 de novembro de 2012

Perfil - Os Reformadores - John Wycliffe – (1320 -1384) ( Parte II)



           



            No mesmo ano de sua mudança para Lutterworth, aproximadamente em 1374, Wycliffe foi enviado a Bruges como membro de uma comissão real designada para discutir com os delegados do papa a espinhosa questão das provisões e impostos que Roma exigia do povo inglês. Entre os Comuns haviam muitas reclamações devido as grandes somas de dinheiro que eram sacadas do país em benefício de Roma. Wycliffe, havia expressado anteriormente seu desgosto com a situação e por isso se tornou aos olhos do grupo político encabeçado por John of Gaunt, Duque de Lancaster  o parlamentar ideal para tratar dessa questão.

            As tratativas em Bruges se mostraram ineficientes e fracassadas, pois interessava ao rei conservar o sistema papal de impostos, entretanto quando Wycliffe retornou para a Inglaterra começou a dirigir severas criticas ao sistema eclesiástico estabelecido tanto em sua sede em Lutterworth como também em suas frequentes visitas a Londres, onde adquiriu extraordinária fama como pregador. É de suma importância notar que suas críticas não provinham de um principio, de diferenças doutrinárias e dogmáticas, mas sim de questões políticas e econômicas. O mais acertado é dizer que desde seu regresso de Bruges aumentou sua simpatia pela política anticurial que se desenrolou na Inglaterra desde a ascensão de Eduardo I ao trono inglês.

            No outono de 1376 Wycliffe lia aos seus alunos de Oxford seu tratado “De Civili Dominio”, que sem sombra de dúvida inspiraram os 140 artigos da lei apresentada pelo parlamento naquele mesmo ano, para corrigir os abusos eclesiásticos da  igreja romana.

            No trabalho em questão, Wycliffe mencionou pela primeira vez sua posição acerca da autoridade proporcionada pela retidão  no  que toca a possessão e  manutenção da propriedade por parte da igreja, dessa forma um clero quer não anda em retidão perde todos seus direitos de propriedade, recaindo então sobre o poder civil  a decisão de se  privar ou não tal clero de suas possessões.  Esse critério provinha da convicção de que toda autoridade é dada por Deus, de maneira que Deus nunca renunciaria sua soberania sobre as coisas. O homem deveria exercer seu senhorio por meio da retidão e, por consequência os ímpios perderiam seus direitos.


 Tradução livre feita por Allan Anthony da obra de Ricarno Cerni " Historia Del Protestantismo"- El estandarte de la verdad"

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Perfil - Os Reformadores - John Wycliffe – (1320 -1384) ( Parte I)




 

 

Primeiros Anos


            Nosso primeiro personagem nasceu  onde hoje  se encontra a cidadela de Hipswell  ( Yorkshire) e se  formou na faculdade Balliol de Oxford. Nós não sabemos quando foi ordenado sacerdote, porém o que se sabe é que já em 1361 peticionada à Corte Romana um canonicato e que isso foi concedido a igreja colegiada de Westbury-on-Trim.  Após terminar seus estudos em Oxford Wycliffe desempenhou de maneira impecável a função de professor de filosofia da mesma universidade. Ali adquiriu grande fama por sua habilidade sutileza nos debates acadêmicos, por consequência suas aulas eram uma das mais concorridas de toda  universidade.
            Em 1372 obteve  o   título de Doutor em Teologia e apenas dois anos mais tarde a Coroa  o apresentou como candidato a reitoria  de Lutherworth, cargo que obteve e conservou até sua morte. Wycliffe estava naquele tempo em sua plena maturidade, mas seu  labor reformador tomaria  forma apenas nos últimos dez anos de sua vida.



 Tradução livre feita por Allan Anthony da obra de Ricarno Cerni " Historia Del Protestantismo"- El estandarte de la verdad"