Por muitos anos foi perpetuada
dentro da igreja evangélica brasileira uma teologia ruim que condenou e condena
qualquer tipo de juramento ou promessa prestado mesmo que feita de maneira consciente
e piedosa.
Sem
dúvida tal pratica acabou por afetar a Igreja Reformada, (uma vez mais que durante muitos
anos se confundiu em muitos aspectos com a igreja evangélica) de maneira tão forte que por muitos anos
cristãos verdadeiramente piedosos deixaram de lado o ensinamento Bíblico
trazido por nossa Confissão de Fé ( Confissão de Fé de Westminster) e abraçaram
o erro teológico ainda que de maneira inocente.
Baseados
numa interpretação equivocada do Evangelho segundo Mateus Capítulo 5 versículos
33 até 37, os partidários da ideia que a proibição feita por nosso Senhor é
universal, isto é, vale para toda e qualquer circunstancia e tipo de juramento, ignoram o
fato de que o próprio Jesus se submeteu
a um juramento quando interrogado pelo sumo sacerdote no capítulo 26 versículo 63
do mesmo Evangelho.
De
modo semelhante o apóstolo Paulo procedeu no livro de Romanos 1:9 quando invoca
Deus como sua testemunha. Conclui-se então que o juramento é lícito, porém deve
obedecer a certas especificidades trazidas pela própria Bíblia. O
juramento deve ter sempre um caráter solene e ser prestado sempre em ocasiões
próprias com tremor e temor diante de Deus (Ex. 20:7) como uma parte do culto
religioso (Dt. 10:20).
Deve-se observar que o único nome pelo qual o
cristão pode e deve jurar é o nome de Deus, procedendo de tal forma que sinta
terror em saber que presta um juramento pelo nome do Criador, Mantenedor e
Consumador de sua vida. (Dt. 6:13). Prestar juramento por qualquer outro nome
que não o do Santo Deus de Israel é abominável e pecaminoso. (Jr. 5:7).
Sinteticamente dizendo, o cristão pode prestar juramento, entretanto, os juramentos devem ser prestados com temor e solenidade além de plena consciência em relação àquilo que se está jurando, pois invocamos a justiça Divida ou para ser nossa Bandeira e Estandarte da Verdade
ou nossa Espada e Carrasco.
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