(Mateus 28.18-20)
Um
teólogo ilustrando a urgência da tarefa evangelizadora imaginou uma cena muito
curiosa: três diabos discutiam entre si sobre como atrapalhar a obra da Igreja
de Cristo. Um disse: “Vamos dizer que não há inferno”; outro replicou: “Vamos
dizer que não há céu”; finalmente o terceiro disse: “tudo está certo, mas não
há pressa,
não
há urgência”. Muitos cristãos ficaram assim convencidos.
A acomodação
é grande obstáculo à tarefa da evangelização. Dificilmente encontraremos um
cristão sincero que recuse anecessidade de evangelizar. Mas, iniciar essa obra
e nela perseverar são os desafios. Consideremos alguns aspectos:
1.
Ordem de Jesus Cristo – Com a plenitude da autoridade que
lhe foi dada pelo Pai, mostra a tarefa para Seus discípulos como um imperativo;
Ele não sugere, mas ordena. Ele não convida para o trabalho, mas impõe “ide e
fazei discípulos”.
2.
Testemunho da Igreja Primitiva – (Atos 2.37-47,Is
1.2-3) – Não havia destaques a grandes oradores, mas ao tipo de vida dos seus
membros, vida sólida que retratava obediência e temor diante de Deus.
Evangelizar não é um período na vida da Igreja ou em nossa vida pessoal, mas
uma forma de viver que atende ao Senhor. Quando os “não crentes” veem em nós a
família de Deus, estão também sendo evangelizados; é mais marcante o que se vê
e não o que se fala. Enquanto isso o Senhor vai acrescentando os salvos.
3.
Testemunho dos lares dos crentes – (II Timóteo 1.5) – A solidez
da Igreja é um reflexo da solidez dos lares. Lares crentes, pessoas crentes,
esses é um alvo evangelístico: Marcos 5.19, Atos 13.1-4 (início da missão em
Chipre, terra de Barnabé), Cl 4.15.
4.
Urgência – Temos boas novas que precisam ser compartilhadas, devemos
responder ao amor de Deus com o nosso amor por Ele, é indispensável tratar essa
tarefa como obrigação (I Co 9.16).
5.
Participação fundamental do Espírito Santo nessa obra –
Leia Atos 2.1-13, Atos 13.1-4 – O que se diz a respeito da ação doEspírito
Santo? O que fazia a Igreja? Como começou o evangelismo?
O que
isso representa para cada um de nós?
Rev. Carlos Aranha Neto – Pastor efetivo da Igreja Presbiteriana Unida de São Paulo
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