segunda-feira, 30 de julho de 2012

Reabrindo a Caixa Preta de Darwin

A Chancelaria da Universidade Presbiteriana Mackenzie promoverá o IV Simpósio Internacional Darwinismo Hoje nos dias 22 a 24 de outubro em seu auditório nobre, o Ruy Barbosa. Este ano o palestrante internacional será o conhecido Dr. Michael Behe.

Michael Behe é bioquímico norte-americano, professor-adjunto de bioquímica da universidade de Lehigh, Pensilvânia. Inicialmente, ele aceitava os conceitos da teoria geral da evolução. Todavia, após leitura do livro de Michael Denton, Evolução, Uma Teoria em Crise, passou a questionar a teoria Darwinista. Mais tarde, Behe veio a acreditar que havia evidências, no nível molecular, de que os sistemas biológicos são "irredutivelmente complexos". Estes sistemas não poderiam, mesmo no princípio ter evoluído pela seleção natural e sim inteligentemente projetados. Estas evidências o levaram a entender que a única explicação possível e alternativa à teoria geral da evolução para a existência de tais estruturas era a intencionalidade inteligente com propósitos racionais e finalísticos, ao contrário da escalada aleatória da teoria da evolução.

Behe publicou o livro A Caixa Preta de Darwin, onde apresenta as suas idéias, e que se tornou um clássico do Design Inteligente. Este livro está esgotado, mas será republicado e lançado durante o evento no Mackenzie.

Estão convidados palestrantes evolucionistas para apresentar o lado do Darwinismo e interagir com Dr. Behe, como manda o ambiente universitário aberto ao contraditório e ao debate.

As inscrições ainda não estão abertas, mas já reserve em sua agenda, pois são limitadas as vagas.

 Postado por:  Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Somente Cristo Justifica - Agostinho de Hipona

 Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

A observação de Agostinho sobre a justificação é uma das mais importantes
citações sobre o assunto antes do movimento da Reforma.

“Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para justificação de vida” (Rm 5.18). Essa “uma só ofensa”, se somos tendentes à “imitação”, pode ser apenas a ofensa do diabo.

Visto que, contudo, isso é manifestamente falado em referência a Adão, e não
ao diabo, segue-se que não temos nenhuma outra alternativa, senão entender que o princípio da propagação natural, e não aquele da imitação, está aqui implícito. [XIV.] Ora, quando ele diz em referência a Cristo, “um só ato de justiça”, ele tem declarado mais expressamente nossa doutrina do que se dissesse, “um só ato de retidão”; porquanto ele menciona aquela justiça pela qual Cristo justifica o ímpio, e a qual não propôs como um objeto de imitação, pois ele somente é capaz de efetuar isso. Ora, era absolutamente apropriado o apóstolo dizer, e diz   corretamente: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1Co 11.1); mas ele nunca poderia dizer:   “Sede meus justificados, como também eu sou por Cristo”; – visto que pode existir, e de fato realmente existem e têm existido, muitos que eram retos e dignos de imitação; mas ninguém é justo e um justificador, mas Cristo somente. Portanto, está dito: “Mas, àquele que… crê naquele que justifica o ímpio, a sua fé lhe é imputada como justiça” (Rm 4.5). Ora, se algum homemtivesse em seu poder confiantemente declarado, “eu te justifico”, segue-senecessariamente que ele poderia dizer também, “creia em mim”. Mas nunca esteve no poder de nenhum dos santos de Deus dizer isso, exceto o Santo dos santos, que disse: “Credes em Deus, crede também em mim” (Jo 14.1); de forma que, visto que é ele quem justifica o ímpio, ao homem que crê naquele que justifica o ímpio, sua fé é contada como justiça”.

Fonte: Saint Augustine's Anti-Pelagian Works, A Treatise on the Merits and Forgiveness of Sins and on the Bap, Book 1, Chapter 18.

  Traduzido em janeiro/2009.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

A Europa é um lugar encantador! [NOTA]


A Europa é um lugar encantador! Porém nos últimos anos a crescente diminuição da religião Cristã tem causado um impacto extremamente negativo nos países que compõe o bloco.

Uma vez mais que toda a estrutura social, econômica, religiosa e principalmente cultural de grande parte dos países que compõe o bloco fora construída sobre a égide do Cristianismo.

Assistir a derrocada do Cristianismo na Europa é assistir o fim das nações e dos Estados europeus da maneira em que foram concebidos.

sábado, 7 de julho de 2012

Deus não se Importa

Deus não se importa. Quando se trata de um sofrimento para nos moldar ao Seu filho, Ele não se importa com nossa dor, pois é uma tristeza para vida.. Aquele que não poupou Seu próprio Filho, Soberano e absoluto, é forte o bastante para ver um filho seu sofrendo, sem se compadecer. Para primeiramente, Sua glória, logo após, o nosso bem estar, na satisfação de Seu ser perfeito. Quando estivermos sofrendo por não estarmos satisfeitos nEle, Ele não se importará com esse sofrimento, pois, o que há de melhor em toda existência, do que conhecê-LO? Conhecê-LO é melhor do que ter uma tão sonhada família, filhos, emprego, sexo, dinheiro. Repito, Aquele que não poupou Seu próprio filho, nos verá sofrendo com alegria. Aquele que agradou-se em moer Seu próprio filho por nós, não fará o que for preciso para nos moldar a Cristo?
Deus não se importa com sua causa, não tenha esperanças que Ele irá te responder o que você quer ouvir.. Ele já deu o maior e melhor presente possível de toda existência, Seu filho.
Agora, viver tudo isso? 
Não me compete, apenas, clamar por misericórdia. Pois ela é nossa única esperança.
Amen.

(Rm 8:28)

É muito fácil ser feliz

É muito fácil ser feliz. É muito fácil não ficar triste. É muito fácil viver com as motivações deste mundo. É muito fácil se satisfazer com as obras deste mundo, mesmo as que muitos Cristãos experimentam, e parecem ser de todo piedosas, é tudo muito fácil. Se te oferecerem um 'cristianismo' que te promete 'tirar o vazio que você tem no peito' ou dizendo 'deixe Deus cuidar disso, Ele quer ver o seu bem, é para seu próprio bem' você não irá querer, pois sua alma está satisfeita nesse mundo, logo, você não precisa disso!

O Cristianismo mostra isso. 

Ficamos tristes por perder algo, mas depois de um tempo, esquecemos tudo. Nossas motivações de vida estão agarradas neste mundo, e nossa felicidade não é firme como rocha. É muito fácil ser feliz. 
Por isso, o Cristianismo não te oferece felicidade. Ele não te oferece paz. Ele não te oferece prosperidade, não te oferece bens materiais, não te oferece conforto, e não te oferece sucesso, não te oferece nada, como este mundo te oferece, nem com sua sabedoria e visão.
O Cristianismo te oferece dor, angústia, tristeza e sofrimento (aos nossos olhos).
É muito fácil dizer que está tudo bem, pois aos nossos olhos, realmente está.
Mas o Cristianismo te oferece a coisa mais importante em toda existência, paz com Deus - salvação.
Satisfazer-se com esse mundo é muito fácil, vide o jovem rico.
O Cristianismo não é algo para te trazer felicidade como você espera ou deseja, e sim mudar o alvo de sua felicidade.
Sua felicidade não está mais aqui, esta terra não é mais sua moradia, você é peregrino, por isso, para um verdadeiro Cristão, é impossível ser plenamente feliz nesta terra, estaremos em constante luta, e com a viva esperança por nossa moradia eterna.
Ser feliz é muito fácil, o difícil, é ser feliz com, para, e no autor e consumador de nossa fé, Cristo. Satisfazer-se, deleitar-se nEle, e nEle somente, acima de todas as coisas. Ele, seu tesouro, sua porção. 
Cristianismo que promete uma felicidade que não esteja centrada na satisfação plena na Cruz, é uma tremenda heresia. 
Casas, carros, família, casamento, amigos, tudo isso é muito fácil. Ou ou 'gentios' também não possuem estas coisas? Não possuem felicidade nisso?
O verdadeiro Cristianismo é para absoluta Glória de Deus, em Seu filho, em Sua salvação. O poder de Deus, o evangelho, para Sua glória e honra.
Salva-nos da ira eterna, oh Salvador! - Este é o clamor do verdadeiro Cristianismo.


(Jo 14:27; Mt 16:24-26)

sexta-feira, 6 de julho de 2012

Ciência e Fé Cristã podem conversar?







A glóriade Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis é esquadrinha-las. (Provérbios 25.2)



Hoje alguém me perguntou ressabiado se é possívelfazer a fé cristã e ciência conversarem. Nada estranho! Afinal, de modo geral,para o nosso tempo, fé em Deus é fé em Deus, e ciência é ciência. Aliás, talveza maioria das pessoas em nossos dias, contraponha o pensamento cientifico nãoapenas ao conhecimento de Deus, mas à fé, em geral, como se houvesse umacontradição necessária entre ambos, e uma conversa entre eles fosse algoimpossível. Se a pergunta fosse quanto a contradição entre ciência e fé, a respostavoltaria imediatamente em forma de outra pergunta: E quando foi que elasdeixaram de se falar? Mas como a pergunta qualificou a fé, o diálogo continua.



Apesar deste status quo contemporâneo, à luz de umacosmovisão cristã não existe uma contradição necessária entre o conhecimentocientífico e o conhecimento de Deus, isto é, elas não são necessariamenteinimigas. Pelo contrário, de acordo com a revelação bíblica, o mundo foitrazido à existência por Deus, e, portanto, está repleto de traços autorais dele.Nas palavras de Davi: Os céus proclamam a glória de Deus e o firmamento anunciaas obras de suas mãos (Salmo 19.1). E, nas palavras do Apóstolo Paulo: osatributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a suaprópria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendopercebidos por meio das coisas que foram criadas (Romanos 1.20). Isto significaque, o verdadeiro conhecimento científico, ao invés de nos afastar de Deus,deveria nos aproximar dEle. Na perspectiva bíblica, ciência e fé cristãdeveriam conversar sempre. Aliás, a ciência moderna nasceu em solo cristão.Schaeffer afirma que os primeiros cientistas modernos alimentavam a convicção,em primeiro lugar, de que Deus proporcionou o conhecimento ao homem através daBíblia – conhecimentos acerca do próprio Criador e também acerca do universo eda história. A afirmação de Schaeffer se confirma, por exemplo, na declaraçãode Copérnico, de que estava tentando descobrir o mecanismo do universo, feitopara nós por um criador supremamente bom e ordeiro. Os primeiros cientistastinham a percepção de que as regularidades presentes na realidade apontam paraum “projeto inteligente”, e criam ser Deus a origem do mesmo. Eles sabiamexatamente da glória de Deus e da glória dos reis.

Então, pergunto: por que tem sidodisseminada a ideia de uma contradição necessária entre ciência e fé cristã?Não há espaço nessa pequena reflexão para apontar com a devida abrangência eprofundidade todas essas razões; talvez técnicamente até haja, mas poucosleriam até o final. Mas, poderíamos resumir afirmando que isto é uma questão deprincípio (cosmovisão). Embora a ciência moderna, cujos princípios estão, demodo geral, ainda vigentes, tenha nascido em solo cristão, ao longo do tempoela conversou e tornou-se amiga demais de uma cosmovisão materialista, ounaturalista, cuja premissa básica (de fé, diga-se de passagem) é que o mundomaterial é tudo o que existe, e que qualquer explicação digna do status de“científica” precisa manter-se nos limites da materialidade. Consequentemente,ela passou a excluir qualquer possibilidade de que seja válida uma explicaçãoque considere um ponto de transcendência, isto é, que explique o mundomaterial, levando em conta algo ou alguém que esteja fora dele. Assim, nasceu adissociação entre fé cristã e ciência. E, a partir de então, embasada nestasuposta dissociação, e relegando o conhecimento de Deus ao nível de umconhecimento inferior, esta cosmovisão materialista, tem estendido suas asassobre o conhecimento científico de modo total e abrangente. Em resumo, airreconciliável inimizade entre ciência e fé cristã não passa de estratégia debatalha, que afasta o inimigo e facilita o domínio territorial.

Eis, portanto, minha resposta:não existe uma contradição necessária entre a ciência e o conhecimento de Deus– existe uma contradição necessária entre a ciência materialista e talconhecimento. No entanto, substituídos os fundamentos, haverá uma eternaconversa entre ciência e fé cristã, pois será possível redescobrir a verdade deque a glória de Deus é encobrir as coisas, mas a glória dos reis éesquadrinha-las.





Sobre o autor:

 Rev. FilipeCosta Fontes é um dos pastores da Igreja Presbiteriana Ebenézer de SP. Bacharelem Teologia pelo Seminário Teológico Presbiteriano Rev. José Manoel daConceição; Bacharel em Teologia pela Escola Superior de Teologia daUniversidade Presbiteriana Mackenzie; Licenciado em Filosofia pela UNIFAI;Mestre em Teologia com concentração em Filosofia pelo Centro Presbiteriano de Pós-GraduaçãoAndrew Jumper; Especializando em Filosofia Contemporânea e História pelaUniversidade Metodista de São Paulo; Mestrando em Educação, Arte e História daCultura pela Universidade Presbiteriana Mackenzie

Declaração de Fé

          Por concordarmos com a declaração de fé da   "World Reformed Fellowship" ( Fraternidade Reformada Mundial), e por um de nossos autores , Allan Augusto ( também conhecido pelo apelido MacAnthony) ser membro ativo da fraternidade nossa  " Declaração de Fé" básica se baseia  na da esposada pela Fraternidade que pode ser encontrada no link abaixo:

http://www.wrfnet.org/c/document_library/get_file?folderId=20&name=DLFE-50.pdf


 Que Deus continue nos abençoando.